quarta-feira, 12 de maio de 2010

01mai10 Ministro dos Portos elege ilha de Barnabé Bagres (Santos)

Barnabé Bagres eleita para indústria metalurgica (Estaleiros)
Em passagem por Guarujá, presenciamos movimento social discutindo a falta de preparo dos trabalhadores para a prestação de serviços que a ampliação do Porto de Santos vislumbra. Em Bertioga, até o presente momento não houve vontade política em busca de cursos profissionalizantes, aqui é muito comum o ex-trabalhador da construção sobreviver de "bico" como jardineiro, porteiro e faxineiro. Como expressou o Pastor vereador: fala em Pré-Sal desde o ano passado, pq não houve a iniciativa de trazer cursos profissionalizantes?
Olhar para fora e sentir o despreparo de Santos, São Vicente e Cubatão, como fica o distante Recanto Balneário Bertioga nessa disputa com profissionais do Pólo Industrial?
Sinta a distancia e obstáculos para a prestação dos serviços das empresas privadas no Paço Municipal comparando com Barnabé Bagres


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IMPRENSA
Clipping da Assessoria de Comunicação Social
O novo perfil de Barnabé-Bagres
01/05/2010
A Tribuna - Opinião - A2
Considerado a "joia da coroa" entre todos os projetos de expansão do Porto de Santos, tanto por suas dimensões como por seu significado estratégico, o Barnabé-Bagres acaba de sofrer uma alteração importante e, em nossa avaliação, ela é plenamente justificada. A decisão foi anunciada pelo ministro dos Portos, Pedro Brito, em visita a Santos na semana passada, e prevê uma radical mudança de foco das atividades do futuro complexo, a ser implantado na área daquelas ilhas do fundo do estuário. Originalmente, o projeto, incluído no Masterplan da Codesp, e que será licitado à iniciativa privada, estava até então destinado prioritariamente à movimentação de contêineres e, em segundo lugar, de granéis sólidos. Agora, não mais. Estudos técnicos realizados pela pasta dos Portos recomendam outras preferências, duas delas inéditas em termos de Santos. Ou seja: Barnabé-Bagres vai ser um polo de indústria naval, para a construção de embarcações de maior porte, e também um centro de apoio aos trabalhos off shore, nas plataformas marítimas que vão extrair petróleo e gás da camada de pré-sal da Bacia de Santos. No campo das operações portuárias tradicionais, que aliás devem aumentar de maneira exponencial nos próximos anos, disponibilizará espaço, igualmente, para embarcar e receber carga geral. Essa reformulação dos planos insere-se no esforço em favor de um objetivo superior, ligado ao processo de desenvolvimento nacional, ao invés de contemplar, apenas, o interesse da Codesp, administradora do Porto, em se consolidar como uma estatal lucrativa e eficiente. Faz sentido, o novo enfoque. Para atender aos contêineres, já estão definidos alguns grandes projetos empresariais que, quando totalmente concluídos, dentro de 15 anos, elevarão para cerca de 10 milhões de teus (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) a capacidade de movimentação do Porto local, hoje em torno de 3 milhões de teus. Quer dizer: com tanta oferta, o segmento acabaria tendo instalações ociosas, enquanto haveria lacunas em outros setores, gerando distorção no crescimento do Porto, com prejuízos para o bom andamento de outras operações e permitindo a existência de vazios que Santos, por sua posição de liderança no País, não pode admitir. A formatação que vem de ser divulgada pelo ministro Brito nos parece correta, portanto, já que é racional e está em linha com as exigências da evolução do comércio exterior brasileiro e da nova realidade que emergirá do pré-sal, sendo que, em ambas, certamente está reservado a Santos um papel fundamental. São oportunidades que se abrem, e que precisam ser integralmente aproveitadas, em proveito da economia do País e com vistas a trazer ganhos efetivos para a nossa região. Nesse contexto, Barnabé-Bagres, como agora redesenhado, será sem dúvida uma das peças principais.

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